Assim como a cidade de São Petesburgo , o ballet russo foi intensamente influenciado por estrangeiros.
Em sessenta anos de trabalho na São Petersburgo imperial do século XIX, o bailarino e coreógrafo francês Petipa tornou-se uma figura legendária do balé clássico russo.
Marius Petipa nasceu em Marselha em 11 de março de 1819. Seu pai, professor de grande reputação em Bruxelas, ministrou aos filhos Marius e Lucien as primeiras lições de dança. Já reconhecido na França, Bélgica, Espanha e Estados Unidos, Petipa apresentou-se pela primeira vez no Teatro Mariinski de São Petersburgo em 1847, após o diretor do Teatro Maryinsky oferecer a posição de primeiro bailarino e um salário de 10,000 francos por ano. Onze anos depois estreou ali seu primeiro balé original," Un marriage sous la régence" (Um casamento sob a regência). O sucesso viria em 1862, com "La Fille du pharaon" (A filha do faraó).Ele permaneceu ali pelo resto da vida. Trabalhou sob supervisão de Jules Perrot por 15 anos. Petipa revestiu a arte que havia estagnado nas demonstrações virtuosas da técnica clássica apresentada sem um conteúdo dramático. Sob sua direção artística, a Rússia se transformou no país-líder do ballet. Ele mesmo coreografou aproximadamente 60 peças e construiu o repertório da compania Russa.
Como coreógrafo, Petipa deu muito de sua atenção às passagens de solistas, marcando cada passo para suavizar as capacidades de seus bailarnos e conscientemente esculpindo os bailarinos à forma estrutural da música. Trabalhando com colaboradores de primeira classe como Tchaikovsky, Petipa foi mais que capaz de coreografar obras-primas que são executadas até hoje. Ele acreditava em dançar por amor à essa arte.
Como instrutor da Escola Imperial, Petipa aumentou os estandartes para a técnica da dança e coreografias na Rússia à novas alturas. Ele atingiu o grau de coreógrafo em 1890. Sua produção de "A Bela Adormecida" foi um sucesso estrondoso, seguido de grandes trabalhos como "Dom Quixote", "La Bayadère" e "Zoraya". Também vieram "Cinderella", uma versão completa de "O Lago dos Cisnes", "Raymonda" e "Harlequinade", entre outros. "A Bela Adormecida" permanece como o ponto mais alto da união de Tchaikovsky e Petipa; é o apogeu do Ballet Clássico Russo.
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