domingo, 11 de março de 2012

Grandes Coreógrafos - Marius Petipa

Assim como a cidade de São Petesburgo , o ballet russo foi intensamente influenciado por estrangeiros. 
Em sessenta anos de trabalho na São Petersburgo imperial do século XIX, o bailarino e coreógrafo francês Petipa tornou-se uma figura legendária do balé clássico russo.
Marius Petipa nasceu em Marselha em 11 de março de 1819. Seu pai, professor de grande reputação em Bruxelas, ministrou aos filhos Marius e Lucien as primeiras lições de dança. Já reconhecido na França, Bélgica, Espanha e Estados Unidos, Petipa apresentou-se pela primeira vez no Teatro Mariinski de São Petersburgo em 1847, após o diretor do Teatro Maryinsky oferecer a posição de primeiro bailarino e um salário de 10,000 francos por ano. Onze anos depois estreou ali seu primeiro balé original," Un marriage sous la régence" (Um casamento sob a regência). O sucesso viria em 1862, com "La Fille du pharaon" (A filha do faraó).
Ele permaneceu ali pelo resto da vida. Trabalhou sob supervisão de Jules Perrot por 15 anos. Petipa revestiu a arte que havia estagnado nas demonstrações virtuosas da técnica clássica apresentada sem um conteúdo dramático. Sob sua direção artística, a Rússia se transformou no país-líder do ballet. Ele mesmo coreografou aproximadamente 60 peças e construiu o repertório da compania Russa.
Como coreógrafo, Petipa deu muito de sua atenção às passagens de solistas, marcando cada passo para suavizar as capacidades de seus bailarnos e conscientemente esculpindo os bailarinos à forma estrutural da música. Trabalhando com colaboradores de primeira classe como Tchaikovsky, Petipa foi mais que capaz de coreografar obras-primas que são executadas até hoje. Ele acreditava em dançar por amor à essa arte.
Como instrutor da Escola Imperial, Petipa aumentou os estandartes para a técnica da dança e coreografias na Rússia à novas alturas. Ele atingiu o grau de coreógrafo em 1890. Sua produção de "A Bela Adormecida" foi um sucesso estrondoso, seguido de grandes trabalhos como "Dom Quixote", "La Bayadère" e "Zoraya". Também vieram "Cinderella", uma versão completa de "O Lago dos Cisnes", "Raymonda" e "Harlequinade", entre outros. "A Bela Adormecida" permanece como o ponto mais alto da união de Tchaikovsky e Petipa; é o apogeu do Ballet Clássico Russo.

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