Carlotta Grisi |
Giselle, dançado ao som de músicas familiares pelo ballet francês e compositor de ópera Adolphe Adam, é ballet da Era Romântica primeiro dançado em Paris in 1840. É um dos poucos balés dessa tradição que ainda apresentado nos palcos, dançado em tutu romantico (saias de bailarina na altura da panturilha). No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre. No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht, que vem a noite visitar seu túmulo, o salva de ter seu espírito vital tomado pelos willis espectrais, os fantasmas vampíricos de garotas noivas que morreram antes do dia do seu casamento, e sua rainha. Sempre que um homem se aproxima, elas obrigam-no a dançar até a morte. Giselle dança no lugar de Albrecht e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das willis. No final, ela o perdoa.
O poeta romântico Théophile Gautier é o autor do roteiro desse balé.
A versão que vemos hoje não é muito semelhante à original, onde a mais famosa dançarina da época, Fanny Essler tinha cena louca lírica no final do primeiro ato. A morte de Giselle no primeiro ato foi adaptado por um ataque do coração, pois em sua primeira apresentação, Giselle se suicidava com uma espada. Essa primeira versão causou choque na época, por essa razão foi feita a mudança. Giselle saiu do repertório europeu até que foi revivido por Sergei Diaghilev in 1910, uma surpreente mudança de ritmo para o ballet russo de vanguarda. O papel de Giselle é um dos mais procurados no balé, já que exige tanto perfeição técnica quanto excelente graça e lirismo. Várias das mais habilidosas dançarinas representaram esse papel incluindo Carlotta Grisi (para quem Théophile Gautier criou o papel), Anna Pavlova, Natalia Markarova, Alessandra Ferri e muitas outras.
Alessandra Ferri |
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