Teatro da Ópera de Paris, inspiração para o nosso Theatro Municipal do RJ |
Acredito haver três “porquês” para se fazer arte :
1) Terapêutico, proporcionando a quem pratica o autoconhecimento
2) Aquisição de cultura, pois, antes de fazer a montagem cênica, dança e canto, há um estudo, uma pesquisa sobre o autor, a época, os costumes, os objetivos e os conflitos do texto/cena e dos personagens;
3) Pesquisa prática, em que ocorre a percepção do outro. Por exemplo, uma pessoa pode interpretar um príncipe e, para melhor desempenhar o papel, estuda seus costumes, seu andar, seus gestos, sua dicção, volume da voz, etc.Quanto mais informações tiver sobre o príncipe, melhor conseguirá interpretá-lo e, certamente, melhor será recebido pelo público.
Fazer arte é tão fantástico e tão encantador que a grande maioria deixa de tê-la simplesmente como terapia ou aquisição de cultura e passa a tomá-la como “profissão”. Hoje se nota uma ampla aceitação da arte na sociedade, com visíveis benefícios em vários setores, como o da educação. Quando se estuda e se pratica essa “arte total” na escola, há uma melhora na formação do ser/indivíduo.
Hoje em dia somos vítimas de manipulações da publicidade, da política de ética duvidosa, da indústria cultural, dos líderes sociais etc.
Há tantos pontos positivos para se fazer arte, porém não se pode negar ou ocultar que há um ponto, digamos, negativo: a arte vicia!
“Uma vez no palco, sempre no palco.”
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