domingo, 31 de julho de 2011

Jazz Dance


No início, nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde.

As danças tradicionais dos senhores brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros os imitavam para ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura européia, e misturando um pouco com as danças que conheciam, utilizando instrumentos de sua cultura. Dessa forma, surgiu o jazz, que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.

Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições (revoltas) dos negros. Assim, para executar suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateados, e o banjo. Mais uma vez, a dança dos negros dava um salto, aproximando ainda mais com o jazz que conhecemos atualmente.

No início deste século, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de "mista", tomou conta dos palcos da Broadway, se transformando na conhecida comédia musical que, por sua vez, é o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.

Modern Jazz Dance, Soul Jazz, Rock Jazz, Disco Jazz, Free Style e Jazz, são algumas das designações que hoje em dia vão sendo utilizadas para denominar os numerosos aspectos de que se reveste esta forma de expressão artística. No Brasil além destas designações, a generalização, tem sido freqüentemente exagerada a ponto de considerar determinadas formas de ginástica ou atividade física, englobadas no mesmo termo.

Jack Cole, é por alguns considerado o pai da dança Jazz, foi um dos primeiros a interagir fundamentos da Dança Moderna e sua técnica de isolamento das partes do corpo. Sua técnica viria a influenciar toda uma geração como Matt Mattox, entre outros.

O jazz tem certas características marcantes, incluindo a isolação, uma explosão de energia que se irradia dos quadris e um ritmo pulsante que dá o balanço certo e a qualidade do movimento. O comentário artístico e crítico, entretanto, geralmente acha o jazz uma dança de pouco valor coreográfico, por ser uma mistura de vários estilos pessoais derivados de um processo de improvisação, que organizados formam uma coreografia.

As diferentes técnicas do Jazz, tem demonstrado que muitos princípios foram herdados do Ballet Clássico e da Dança Moderna, e alguns professores tem divulgado e desenvolvido seus métodos de fundamentação técnica para a formação do bailarino cada vez mais ecléticos. Poucos sabem qual será o futuro e suas novas influências, mas o que se pode afirmar é que até hoje, o Jazz tem sido uma das formas mais importantes da expressão artística.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

As cinco posições dos pés no Ballet Clássico

1° Posição

2º Posição


3º Posição



4 º Posição




5 º Posição


As cinco posições: Definidas pelo francês Pierre Beauchamps, elas descrevem o começo ou o fim obrigatório de todos os passos, além de estarem intermediando as demais marcações. São, como já citamos, cinco:

Na 1ª posição os pés devem estar en dehors (abertos) , calcanhares se encontrando (se você for iniciante, e não consegue juntar os calcanhares, pode afastá-los um pouco); a cava do pé deve estar para cima (borda externa do pé toda no chão). Os braços ficam abaixo da altura do seio à frente, arredondados.

Na 2ª posição os pés devem ficar mais distanciados e en dehors, calcanhares afastados um do outro; a cava do pé continua para cima e a base do pé firme ao chão. Os braços agora continuam arredondados, só que abertos para os lados. Eles não devem ultrapassar dos ombros. Cuidado! A mão segue a linha do braço. Não deixe a mão caída. Fica muito feio.

Na 3ª posição é menos utilizada que as outras, e menos conhecida também. Consiste em pés en dehors, calcanhar da perna de base "colado" atrás do calcanhar calcanhar da perna à frente. O braço da perna de trás deve estar arredondado e baixo ou à frente do tronco, enquanto o braço da perna da frente fica aberto como o braço da segunda posição, sem flexionar o corpo para o lado do mesmo, podendo este ser diferente.

A 4ª posição se assemelha à terceira, mas os pés encontram-se afastados, um mais à frente do outro. Os calcanhares tem que se encontrar em linha (como na foto), ou então, se você já consegue, a ponta do pé da perna de base faz linha com o calcanhar da perna à frente e vice-versa. A preocupação na quarta posição é para que o pé não fique "torto", então deve-se mantê-lo bem aberto (isso se deve à colocação da coxa bem en dehors), seguindo o princípio da cava do pé das outras posições. O braço da perna de trás deve ficar levantado e arredondado, ligeiramente mais à frente que a cabeça, enquanto o braço da perna da frente fica aberto para o lado da perna, arredondado.

A 5ª e última posição mostra-se como uma das mais difíceis juntamente com a quarta, pois deve-se manter os pés o mais aberto possível, e as coxas às vezes impedem isto. Nela, a ponta do pé de base fica exatamente atrás do calcanhar do pé da frente, com as coxas bem juntas uma a outra. Os dois braços devem erguer-se de forma arredondada igualada, mantendo-se sempre ligeiramente à frente da cabeça e as mãos a uma distância mais ou menos de 3 a 4 dedos.

A 6ª posição, ou pés paralelos, existe, mas não como uma posição. São executados em alguns exercícios, de alongamento principalmente. Os dois pés, como o nome diz, devem ficar juntos e paralelos, apontando para a frente. Aliás, se os pés paralelos fossem a 6ª posição, porque este conjunto se chamaria "Cinco Posições

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ballet, quando começar?


Esta é uma pergunta muito frequente feita nas Escolas e Academias de Ballet,e suponho que seja muito feita também nas diversas academias pelo Brasil. Segue então, uma das mais claras explicações que já li. O trecho seguinte faz parte do livro : Ballet Arte, de Dalal Achcar.


"Sete anos é a idade mínima (a ideal é nove) para se iniciar o estudo sério de ballet. Quando a criança for excepcionalmente desenvolvida, aperentando, aos seis anos, ter sete ou mais, poderá, então, começar seus estudos de ballet. Antes disso só mesmo o que chamamos de iniciação musical, ou baby class, que é mais uma aula de ritmo, coordenação com palmas e danças de rodas. Até essa idade, o ballet acadêmico é contra-indicado em todos os sentidos (físico e mental), como sabem os bons professores que procuram explicar às mães ansiosas para verem as filhas dançando (principalmente nas pontas), as razões desse impedimento. Há vários exemplos de crianças talentosas que ficaram irrecuperáveis para a carreira de ballet, porque começaram (nas pontas) cedo demais. Nos casos de indicação médica de ballet antes dos sete anos (para correção de pés chatos , coluna vertebral, de defeitos causados pela paralisia infantil, ou para tratamento de asma) existem exercícios baseados no ballet que podem ser utilizados até que a criança atinja a idade para iniciar-se na dança. Quanto a "  dança"  nas pontas, é absolutamente proibida antes dos oito anos de idade e de dois, ao menos, de estudo de ballet."


Então, o ballet clássico é uma atividade que pode começar cedo (três anos de idade), mas os pais devem ter o cuidado ao procurar a Escola de Dança que ensinem corretamente, dando valor ao  fisico e a idade da criança, e respeitando os limites delas, para que no futuro, elas tenham um desenvolvimento apropriado para a dança.

domingo, 24 de julho de 2011

Marie Taglioni

Nasceu na Suécia, filha de Filippo Taglioni e da dançarina sueca Sophie Karsten em 1804.  Tornou-se famosíssima por seu desempenho, em 1832, no ballet La Sylphide, criado por seu pai e visto como um trabalho feito especialmente para que Marie exibisse suas habilidades. O furor foi causado especialmente porque Marie Taglioni dançou a peça inteira sobre as pontas, feito nunca visto até então (note que é consenso que outras bailarinas já haviam dançado nas pontas antes, mas nunca um ballet inteiro, sendo dito que ela refinou a técnica). Aliado ao trabalho de pontas, Marie Taglioni exibia um estilo completamente diferente, com saltos que davam a impressão de que a bailarina estava flutuando e poses em arabesque. Tudo isso junto às delicadas e longas camadas de tule de suas saias, lhe davam um ar extremante etéreo, simbolizando uma graciosidade que beirava o sobrenatural, o que fazia parte de uma estética idealizada por seu pai, Filippo e que deu início à Era Romântica do Ballet.
Para aqueles que querem se inspirar no sucesso de Taglioni saibam que ele não veio por acaso. Seu pai a submetia a um programa de aulas tão severo que a moça chegava a desfalecer durante elas. Esforço muito bem recompensado, já que Taglioni ganhou a Europa e se tornou a mais famosa bailarina durante a era do Ballet Romântico. Feito maior ainda se considerar que seu primeiro professor a rejeitou pensando que ela nunca aprenderia a dançar.

Sua estréia aconteceu em Viena com o ballet La Réception d’une jeune nymphe à la cour de Terpsichore, em 1822. Também dançou no Her Majesty’s Theatre Ballet em Londres e Théâtre de l’Académie Royale de la Musique, em Paris e até ao ar livre, pois, diz a lenda que certa noite sua carruagem foi interpelada na estrada e Marie foi obrigada a dançar sob a luz da lua.
Em 1837 foi para Rússia, precedida por uma brilhante reputação, onde trabalhou no Ballet Imperial, em São Petersburgo. A ansiedade em torno de sua dança era tão grande, que antes que ela chegasse ao seu destino, foi escrita uma biografia sobre ela e o teatro ficou incrivelmente lotado na noite de sua estréia. O sucesso foi tão grande que toda bailarina russa era comparada a ela e seu nome nunca saía das conversas e cartas dos cidadãos russos, assim como dos jornais. Marie Taglioni foi tão acolhida que todos se referiam a ela como “nossa Taglioni”. Durante essa época o romantismo estava em alta e o ballet La Sylphide, misto de ilusão e realidade atingiu em cheio a alma dos russos, que viam na expressão da arte de Marie a perfeita representação do espírito romântico, com seu choque entre o mundo dos sonhos e a dificuldade de sua materialização.
Durante sua estadia na Rússia, Marie Taglioni palnejou apresentar-se em Moscow, tendo de fato recebido convites pelo diretor dos Teatros Imperiais de Moscow, Mikhail Zagoskin, mas devido a insatisfações com não cumprimento de certas exigências que a bailarina fez, esta terminou por deixar a Rússia em 1942 sem nunca haver se apresentado na capital. Depois de sua última apresentação, seu par de sapatilhas foi vendido por 2000 rublos, e, diz-se, foi cozido e servido com molho, tendo sido degustado por um grupo de adoradores (balletomanos).
Cinco anos depois, Taglioni se aposentou e em 1860, participou com Lucian Petipa e Loius Mérante da I Competição Anual para Corps de Ballet (corpo de baile), assim como criou a coreografia do ballet La Papillon para sua pupila Emma Livry. Livry, no entanto, nunca dançou o ballet, pois morreu durante os ensaios quando sua saia pegou fogo (uma grande ironia, pois a história de Papillon trata de uma borboleta que morre incendiada). Durante a guerra franco-prussiana perdeu sua fortuna e foi obrigada a dar aula de dança para damas da sociedade e crianças. Em 1884, morreu em Marselha.
Durante o culto em torno dela, doces foram batizados com seu nome, Victor Hugo, escreveu um livro dedicado a ela, Victoria, rainha da Inglaterra a admirou, Johann Strauss II compôs uma polka em sua homenagem  e Jules Perrot criou o divertissement Pas de Quatre, para ela e outras 3 bailarinas mais famosas na época, Lucile Grahn, Carlotta Grisi e Fanny Cerrito (originalmente estaria Fanny Elssler, de quem Taglioni era rival na Opéra de Paris, mas essa declinou o convite e Grahn a substituiu).



Ballets dos quais participou:
La Réception d’une jeune nymphe à la cour de Terpsichore (1822, estréia), Danina (1826), Le Sicilien (1827), A Bela Adormecida (1829), La Sylphide (1832), Nathalie, La Laitière suisse (1832), La Révolte au sérail (1833), Brézilia (1835), La Fille du Danube (1836), Le Dieu et la bayadère (1830), Robert, le diable (1831), Miranda (1838), La Gitana (1838), L’Ombre (1839), L’Écumeur de mer (1840), Aglaë ou L’Élève d’amour (1841), Gerta, Rainha das Elfrides (1842). La Péri (1843), Pas de quatre (1845) e Le Jugement de Pâris (1846).




sexta-feira, 22 de julho de 2011

Esmeralda





La Esmeralda
Ballet em três atos e cinco cenas
Libreto: D. Sloman
Coreografia:
Julles Perrot
Cenários:
William Griene
Música:
Cesare Pugni Figurino: Mme Lopère
Estréia mundial: 9 de março de 1844 no Teatro de Sua Majestade em Londres, Inglaterra. Carlota Grisi interpretou Esmeralda; Jules Perrot, Gringoire; Arthur Saint-Leon, Febo; Louis François Grusselin, Frollo; Antoine Coulon, Quasímodo; Adelaide Frassi, Flor de Lis.
Libreto
Ato I – O pátio dos milagres ao entardecer.
No século XV, em Paris, chega ao Pátio dos Milagres o poeta Gringoire, perseguido por ladrões e mendigos. Acaba sendo condenado à morte quando estes percebem que não carrega nada de valor consigo. Uma enorme multidão se aproxima para ver o que está acontecendo. Um dos ladrões, Clopin, resolve dar uma chance a Gringoire, se ele encontrasse uma moça, dentre aquelas que ali estavam, que aceitasse casar com ele, seria liberto. A bela e jovem Esmeralda, compadecida com a situação do rapaz, aceita casar-se com ele.
Claude Frollo confessa a Clopin sua paixão por Esmeralda e com a ajuda deste declara-se à moça. Mais tarde, Frollo procura pelo corcunda Quasímodo, sineiro da igreja de Notre Dame e também apaixonado por Esmeralda, com o intento de pega-la. O plano fracassa, o oficial Phoebus chega na hora e consegue prender Quasímodo. Ao conversar com Esmeralda, um sentimento começa a surgir entre eles. A cigana convence-o a soltar o corcunda.
Ato II (Cena I) - O quarto de Esmeralda.
Sozinha em seu quarto, carregando a faixa de Phoebus, Esmeralda pensa no rapaz e escreve seu nome na mesa. Pouco tempo depois Gringoire chega, tenta inutilmente agarra-la, pois a moça ameaça-o com um punhal e revela ter aceitado o casamento unicamente por piedade. Mais tarde entram Frollo e Quasímodo, para que Frollo declare seu amor pela cigana, no entanto ela mostra-lhes o nome de Phoebus por ela escrito na mesa. Esmeralda foge, Frollo sai atrás dela e acaba encontrando Gringoire, tenta apunhalar o rapaz, mas Quasímodo impede, o corcunda anseia vingar-se de Phoebus.
Ato II (Cena II) - Jardim da mansão de Gondelaurier.
Estão sendo feitos os preparativos para o casamento de Fleur de Lys com Phoebus. A noiva dança alegremente com suas amigas, porém Phoebus é indiferente à situação. Chega Esmeralda, dançando com Gringoire. Phoebus não consegue evitar que seus sentimentos pela cigana transpareçam, deixando sua noiva decepcionada, e principalmente enfurecida. A raiva é agravada ao notar que Esmeralda carrega consigo a faixa de Phoebus. Fleur de Lys consegue arrancar a faixa, porém, cai no chão desmaiada. A moça é levada para casa, enquanto Gringoire protege a saída de Esmeralda, Phoebus segue os dois.
Ato III (Cena I) – Aposento em uma taberna
Frollo, com a ajuda de Clopin, esconde-se com um punhal no aposento. Esmeralda e Phoebus chegam, conversam sobre o amor e de repente Frollo salta para ataca-los. O oficial puxa Esmeralda para um quarto, um tiro é ouvido, Frollo sai correndo e salta pela janela, entra Clopin, seguido por outras pessoas, e acusa a cigana de assassinato. A moça é presa.
Ato III (Cena II) – As margens do rio Sena; à direita, uma prisão.
Esmeralda vai para a prisão, Gringoire fica horrorizado com a notícia de condenação à morte. Esmeralda é levada para a execução. Frollo diz que evitará sua morte se ela casar com ele, porém, Phoebus chega ao local, inocenta Esmeralda e declara Frollo culpado. Esmeralda declara seu amor a Phoebus. Frollo tenta apunhalar a cigana mas é impedido por Quasímodo que com o mesmo punhal mata-o . Uma grande celebração é feita pela liberdade de Esmeralda.


Montagem do Ballet Bolshoi


Cecilia Kershe

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dom Quixote


 Dom Quixote

 Ballet em três atos baseado na obra homônima de Miguel de Cervantes.
Estréia: 26 de Dezembro de 1869, no Teatro Bolshoi pelo Ballet Imperial.
Coreografia: Marius Petipa e Alexander Gorsky.
Figurinos: Vadim Rindim.
Cenários: Vadim Rindim.
Iluminação: Natasha Katz.
Música: Ludwing Minkus.
Bailarinos de estréia: Anna Sobeshenskaya (Kitri), Serguei Sokolov (Basilio).

 História

Prólogo:

Levado pela visão de Dulcinéia, Dom Quixote começa sua aventura ao lado de seu fiel escudeiro Sancho Panza.

Ato I:O Mercado

   Em Sevilha, Kitri, a filha de Lorenzo, está apaixonada por Basilio, mas decobre que seu pai quer casá-la com Gamache, um nobre. Dom Quixote e Sancho Panza entram na vila, provocando grande comoção. Ao olhar para Kitri, Dom Quixote pensa que achou sua Dulcinéia. Movidos pela idéia do casamento arranjado, Kitri e Basilio, aconselhados por Espada e Mercedes, decidem seguir Dom Quixote e Sancho Panza. Gamache e Lorenzo perseguem o casal.



Ato II. Cena I:Acampamento cigano. 
 




Dom Quixote e Sancho Panza descobrem o casal fugitivo em um amigável acampamento cigano. Onde o casal dança e assiste à uma peça encenada pelas crianças do acampamento, esta peça simboliza a história do casal. Todos estão inspirados pelo clima de romance da noite. A visão de Dulcinéia aparece novamente para Dom Quixote, que percebe que Kitri não é sua idealizada, e que pertence a Basilio. De repente o vento ganha ímpeto. Dom Quixote então ataca os moinhos de vento, pensando que são gigantes ameaçando a segurança de Dulcinéia. Se sentindo miserável, ele cai em sono profundo.

Ato II. Cena II: O sonho.

Desacordado pelo tombo que tomou lutando contra o moinho de vento, Dom Quixote tem um sonho encantado com a imagem de Kitri e sua amada Dulcinéia, neste sonho ele é flechado pelo cupido e confundido pelas driades que nunca deixam que ele se aproxime de sua amada.

Ato II. Cena III:
É Aurora. Lorenzo e Gamache interrompem o sonho de Dom Quixote. Simpatizante do amor do jovem casal, Dom Quixote diz o caminho errado para os homens. Porém Sancho o corrige de seu intencional erro e revela o verdadeiro caminho que kitri e basilio tomaram.

Ato II. Cena IIII: 

A taverna. Finalmente descoberta, Kitri é forçada por Lorenzo a aceitar o casamento com Gamache. O frustrado Basilio comete 'suicídio'. Sem saber da farsa, Kitri implora que Dom Quixote convença Lorenzo a desposar o 'cadáver'. Então Basilio 'ressucita'. Kitri vai se arrumar para o casamento enquanto Dom Quixote e Basilio agradecem Lorenzo e Gamache por terem aceitado o inevitável.

 Ato III: O casamento. 

A vila celebra o matrimônio. Dom Quixote congratula o casal, dá um caloroso adeus e continua suas aventuras.



terça-feira, 19 de julho de 2011

Dança de Rua

As primeiras influências vieram a surgir na época da grande crise econômica dos [EUA], em [1929], quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.
Em 1967, o DJ kool D.J Herth lançou essa dança através do Funk (não confundir com o funk carioca.).
O Breaking, uma das vertentes dos Street Dances, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente. No Brasil, os dançarinos incorporaram novos elementos à dança.
Existem dois tipos de street dances:
  1. Street dances vinculada a Cultura Hip Hop, grupos ou crews;
  2. Street dances vinculada às academias e estúdios de dança.
No Brasil a uma variedade enorme, em 1991 mais ou menos por volta de janeiro foi que a dança de rua começou aqui no nosso país, na verdade ela foi criada em Santos, Marcelo Cirino juntamente ao Ricardo Dias idealizaram toda a coreografia e ajudados por bailarinos, eles fizeram um trabalho de pesquisa desde de 1982 e assim incorporando elementos da nossa cultura começaram a dança de rua Brasileira, uma dança para todos não importa a raça nem a idade, ela veio para ficar.
Podemos caracterizar o Street Dance como:
  • Um trabalho de coordenação motora com ritmo e musicalidade;
  • Um ritmo,onde se dá mais atenção aos movimentos fortes e enérgicos executados pelos braços, pernas, movimentos acrobáticos coreografados, saltos e saltos mortais.
  • Uma dança com maioria de dançarinos homens, porém hoje encontra-se um maior espaço para as mulheres.
  • São usadas músicas que tenham batidas fortes e marcantes,algumas músicas eletrônicas e em geral músicas cantadas em cima dos breakbeats.
A Street Dances quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril; Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.
Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop temos:
  1. O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
  2. O Locking, executados por lockers
  3. O Popping, executado por poppers
  4. O cramp, executado por crampers
  5. O Hip Hop Dance (New Style Dance), executado pelos hip hop dancers
  6. O Hip Hop Lirycal, executado por hip hop lirycals
  7. O House Dance, executado por house dancers
O Hip Hop Dance
É união de todas as social dances, mas ainda sim tem um vocabulario ou fundamentos O "Break Beat" é a batida de fundo repetitiva muito conhecida pelos Mcs em seus shows, os Djs entram e tocam a música e os dançarinos (b.boys ou b.girls) fazem a sua dança nessa batida da música.
Difere-se do Hip Hop Dance que neste caso utiliza-se das danças sociais conhecidas como, harlem shake, happy feet, monastery e etc. Em outras palavras, o Hip Hop é um estilo de dança mais dinâmico, já que este veio de outras danças sociais.
Uma das grandes características vinculada ao Hip Hop é a improvisação, que algo momentâneo e acontece com mistura de linguagens entre, encenação teatral, mímica e dança. Tem o seu nascimento nos Estados Unidos da América, o leste e o oeste norte americano tem expoentes diferentes de estilos e de representantes no Street Dances.
O precursor do Hip Hop Dance nos EUA foi Buddha Stretch junto ao seu grupo Elite Force Crew, a partir de 1984 iniciou-se a manifestação do Hip Hop Dance. Stretch também foi o primeiro coreógrafo na cidade de Nova Iorque a ministrar uma aula de Hip Hop na consagrada BROADWAY DANCE CENTER.

domingo, 17 de julho de 2011

Sucesso


Estamos sem postar a uma semana, mais valeu a pena, pois a nossa Semana Cultural de Dança foi um sucesso.
Todas as apresentações lotadas com fila de espera; as coreografias e a exposição de figurinos um sucesso...
Queremos agradecer a todos que prestigiaram mais um Espetáculo da In´ Cena, e se Deus quiser ano que vem tem mais Semana Cultural.

Obrigada

domingo, 10 de julho de 2011

Cultura ....


A CULTURA é fundamental para a compreensão de diversos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento social.   Entender como estes valores se internalizaram em nós e como eles conduzem nossas emoções e a avaliação do outro, é um grande desafio.
 É o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo. É o meio pelo qual o homem se adapta às condições de existência transformando a realidade.
Cultura é um processo em permanente evolução, diverso e rico. É o desenvolvimento de um grupo social, uma nação, uma comunidade; fruto do esforço coletivo pelo aprimoramento de valores espirituais e materiais.  É o conjunto de fenômenos materiais e ideológicos que caracterizam um grupo étnico ou uma nação ( língua, costumes, rituais, culinária, vestuário, religião, Dança etc ), estando em permanente processo de mudança.

Uma das principais tarefas da cultura é fazer da necessidade, liberdade. "
( Jacob Klatzkin ) 
"Sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens."
( Albert Einstein ) 

"Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro."
( Albert Camus )
 
"Quem tem imaginação, mas não tem cultura, possui asas, mas não tem pés."
( Joseph Joubert ) 

"Por cultura entendo a mais intensa vida interior, a de mais batalha, a de mais inquietação, a de mais ânsia."
( Miguel de Unamo ) 

"Não hesito em declarar: o diploma é o inimigo mortal da cultura."
( Paul Valéry ) 

"Cultura é o sistema de idéias vivas que cada época possui. Melhor: o sistema de idéias das quais o tempo vive."
( José Ortega y Gasset ) 

"A grande lei da cultura é esta: deixar que cada um se torne tudo aquilo para que foi criado capaz de ser."
( Thomas Carlyle )
"A cultura não se herda, conquista-se. "
( André Malraux )
"A cultura forma sábios; a educação, homens."
( Louis Bonald )
"A cultura está acima da diferença da condição social."
( Confúcio ) 
A cultura é aquilo que permanece no homem quando ele já esqueceu tudo o resto."
( Émile Henriot )
Semana Cultural na In´Cena cia de Dança
12 a 15 de Julho
2011


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Les Sylphides

 MIKHAIL FOKINE - LES SYLPHIDES, BALLETS RUSSES, 1924.

Les sylphides é um balé em um ato, criado para os Ballet Russes de Sergei Diaghilev. Baseado em obras do músico Frédéric Chopin, coreografado por Mikhail Fokine e com costumes de Alexandre Benois. Foi encenado pela primeira vez em 2 de junho de 1909 no Teatro de Châtelet em Paris.
"Les Sylphides" algumas vezes é confundido com outro balé denominado "La Sylphide" . De nome parecido e com o mesmo tema que é a invocação das figuras mitológicas das sílfides, a semelhança para por aí. São balés bem distintos, com músicas, coreografias, cenário e criação realizadas por pessoas diferentes.



A história
Em 1907, Mikhail Fokine coreografou uma música de Chopin - opus 64, nº 2 - para uma apresentação beneficente e convidou a bailarina russa Anna Pavlova dançá-la. Em 1908, para uma outra noite beneficente, ele coreografou uma mazurka e uma valsa de Chopin e deu o nome de "Danses sur la Musique de Chopin" para a apresentação, agora para um corpo de balé.
A idéia tomou forma e Fokine juntou outras músicas de Chopin e com orquestração de Alexander Glazunov e cenários e iluminação de Alexandre Benois, lançou o balé que denominou Chopiniana no dia 19 de fevereiro de 1909 no teatro Maryinsky em São Petersburgo.
Serguei Diaghilev assistiu, gostou e propôs que fosse apresentado em Paris, em seus "Ballets Russes". Sugeriu que se acrecentassem mais músicas e trocou o seu nome para "Les Sylphides"


O Argumento
O balé tem como cenário um bosque onde um jovem sonhador está cercado de sílfides bailando ao seu redor. Não existe uma história. O cenário e o tema das sílfides serve para que a coreografia criada por Fokine tome forma. Na época, esta coreografia foi considerada revolucionária, por utilizar novas técnicas de dança clássica. Em cima da estrutura de um balé clássico, Fokine inseriu técnicas de bailado conhecida hoje em dia como abstrata. Argumenta-se que Fokine se baseou em "La Silfide" que recém se apresentara em Paris para criar a coreografia do balé.

A estréia

Como "Chopiniana" a estréia se deu no dia 19 de fevereiro de 1909 no teatro Maryinsky em São Petersburgo . Os bailarinos desta apresentação foram Tamara Karsavina, Nijinsky, Anna Pavlova e Alexandra Baldina.

Como "Les Sylphides" a estréia se deu em 2 de junho de 1909 no Teatro de Châtelet em Paris, produzida por Serguei Diaghilev para os Ballets Russes. Os bailarinos desta apresentação foram os mesmos da apresentação da Chopiniana. Os costumes e cenários foram também de Alexandre Benois.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Audição 2011

Bolsas de até 100% para ballet clássico

Últimos dias para se inscrever, aproveitem a oportunidade !!!

Dia : 09 de julho de 2011
Hora: 09:00hs
Local: In´Cena cia de Dança - 
Estrada do Galeão 998A - Ilha do Governador -RJ
   Tel- (21) 24653494

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ballet ou Dança Contemporânea

O Ballet Contemporâneo foi criado no início do século XX e ainda preserva o uso das pontas e gestuais muito próximos do Ballet Clássico. Nesse estilo de dança as coreografias diferem do método clássico por não mais haver uma história que siga uma sequência de fatos lógicos, mas sim aqueles passos tradicionais fortemente misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são, geralmente, collants e malhas, que dão maior liberdade de movimento aos bailarinos. É o estilo que vem antes da Dança Moderna, esta sim que esquecerá os passos clássicos, dando mais ênfase aos movimentos do corpo.
A dança contemporânea passou a trazer à discussão o papel de outras áreas artísticas na dança, como video, musica, fotografia, artes plásti, performance, cultura digital e softwares específicos, que permitem alterações do que se entende como movimento, tornando movimentos reais em virtuais ou vice-versa. Surgindo, a partir de então, vertentes como a videodança, tornando mais híbridas as relações entre as diferentes áreas da dança.

História

A dança contemporânea surgiu na década de 60 como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Depois de um período de intensas inovações e experimentações que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir desenvolvendo uma linguagem própria.

 Características

A dança contemporanea modificou drasticamente as "posições-base" do ballet clássico, além de tirar as sapatilhas das bailarinas e parar de controlar seu peso. Ela mantém, no entanto, a estrutura do ballet, fazendo uso de diagonais e da dança conjunta. A dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando às vezes até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, idéias, conceitos. Solos de improvisação são bastante freqüentes.
A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica diversos outros fatores além da própria composição musical.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.
Esse tipo de dança modificou o espaço, usando não só o palco como local de referência. Sua técnica é tão abrangente que não delimita os utensílios usados. O corpo, pesquisando suas diagonais, não delimita estilos de roupas, músicas, espaço ou movimento.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"A Bela Adormecida"


A Bela Adormecida é um ballet de um prólogo e três atos do compossitor russo Tchaikovsky, o libreto de Marius Petipa e Ivan Vsevolojsky, e coreografia de Marius Petipa baseado no conto de fadas do escritor francês Charles Perrault. Sua estréia ocorreu no Teatro Mariinsky em São Petersburgo no dia 5 de janeiro de 1890. Tchaikovsky escreveu a obra entre o período do ano de 1888 à 1889.


Personagens Principais
  • Princesa Aurora
  • Príncipe Désiré
  • Fada Lilás (Fada da Sabedoria)
  • Fada Candide (Fada da Pureza, )
  • Fada Migué (Fada do Encanto)
  • Fada Miolo de Pão (Fada da fartura)
  • Fada Canárius (Fada da alegria)
  • Fada Violente (Fada da Energia)
  • Carabosse (Fada Má)
  • Rei Florestan
  • A Rainha florencia
  • Gato De Botas e Gata Branca
  • Fadas Jóias:
- Rubi
 - Ouro
 - Diamantes
 - Prata
  • Cinderela
  • Chapeuzinho Vermelho e o Lobo
  • Branca de Neve e os seus 7 anões
  • 12 Damas
  • Pretendentes "ao trono"
  • Padeiros
  • Sílfidas

Prólogo - O Batizado

O rei Florestan e a rainha convidaram todas as fadas para serem as madrinhas do batizado de sua filha recém-nascida, Aurora. Enquanto as fadas oferecem seus presentes à bebê, um trovão anuncia a chegada da terrível fada Carabosse, que o mestre de cerimônias esqueceu de incluir na lista de convidados. Ultrajada, Carabosse anuncia que também irá dar um presente à bebê: quando Aurora completar 16 anos, ela iria se picar com uma agulha no dedo e então mergulhará num sono eterno. Felizmente uma das fadas madrinhas ainda não havia dado o seu presente, e então contraria Carabosse, prometendo que Aurora não irá mergulhar num sono eterno e sim cairá num sono que durará até que um príncipe a desperte com um beijo e se case com ela. Como precaução, o rei proíbe todos os objetos aguçados no seu reino.

 Ato I - O Feitiço

Aurora completou 16 anos. Quatro príncipes vieram pedir a sua mão em casamento. A corte reúne-se nos jardins e os camponeses e crianças dançam com as grinaldas de flores. A princesa dança com os seus pretedentes. Entra em cena uma velha que lhe oferece um ramo de rosas. Aurora aceita o presente e encontra uma agulha entre as rosas, um objeto que nunca havia visto. Segura na mão e, durante a dança acidentalmente, pica-se num dedo. Parece desmaiar, mas depois recompõe-se. A dança torna-se vertiginosa e Aurora desmaia de vez. Neste momento, a velha tira o seu disfarse e se revela Carabosse, exultante por ter se cumprido o seu feitiço. Mas de imediato surge a fada lilás para reafirmar também a sua promessa. Um véu cai sobre a cena e cresce uma floresta mágica para esconcer o castelo, o reino e todos os seus arredores.

 Ato II - A visão

Passaram-se 100 anos. O príncipe Désiré caça na floresta mágica. Num momento em que se afasta do seu grupo, a fada Lilás, que também é sua madrinha, mostra-lhe a imagem da princesa. Désiré implora à fada Lilás que o leve para junto de Aurora, assim os dois viajam num barco encantado até o palácio. Seguindo a fada, Desiré entra no quarto onde dorme Aurora, no meio da corte enfeitiçada. Desperta-a com um beijo e todos acordam de volta à vida. Désiré pede a mão de Aurora em casamento e o rei Florestan e a rainha concedem-na com alegria.

Ato III - O Casamento

A princesa casa-se com o príncipe e vivem felizes para sempre.

domingo, 3 de julho de 2011

Alimentação para bailarinos

Alimentação dos Bailarinos

Geralmente a alimentação de bailarinos não é adequada já que exigências como a manutenção do baixo peso observado fazem com que atletas desse porte caminhem para distúrbios alimentares e uma conseqüente e severa perda de peso.
Observou-se em alguns estudos realizados que a alimentação de praticantes desse esporte é carente em cereais, fibras e proteínas. Foi ainda relatado que a dieta era ainda mais restrita em períodos de apresentações e que 60% dos bailarinos tomavam suplementos vitamínicos, para que, assim, explicassem a carência desses nutrientes na alimentação.
Sendo assim, nota-se que muitos bailarinos sofrem de um distúrbio alimentar chamado anorexia, doença caracterizada pela importante perda de peso causada por uma redução drástica voluntária do consumo alimentar e consequente perda de apetite. Essa redução calórica é geralmente causada pela busca constante por um corpo magro exigido aos bailarinos. Assim, a anorexia é um distúrbio alimentar proveniente de fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais.
Sabe-se que, como a dieta é pobre tanto em nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos) como em calorias, os bailarinos podem apresentar comprometimentos, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças. O período de crescimento e desenvolvimento pode ser prejudicado não chegando ao seu ápice. Por outro lado, a importância de uma aparência característica, retratando a magreza extrema torna muito difícil uma adequação da alimentação, assim, é indispensável uma orientação profissional para que não ocorra qualquer prejuízo.
A amenorréia é outro distúrbio comum entre atletas, atingindo de 27 a 50% das bailarinas, possivelmente ocasionada por dois motivos diferentes. Sabe-se que o exercício físico em excesso faz com que o hormônio prolactina seja liberado inibindo a ovulação. Além disso, é comum entre as bailarinas um controle exagerado na dieta e muitas vezes inadequado, fazendo com que a porcentagem de gordura corporal seja insuficiente para que ocorra o processo de ovulação.
Para manter o peso de uma forma saudável, algumas dicas são importantes:
  • Beba bastante água durante o dia, e principalmente durante o treino;
  • Coma mais alimentos com um alto teor de fibras (cereais como aveia e trigo, frutas como ameixa, mamão, maçã entre outros);
  • Procure fracionar a sua dieta fazendo vários lanches durante o dia;
  • Não pule refeições;
  • Coma devagar mastigando bem os alimentos;
  • Nunca deixe de atingir suas necessidades calóricas e adeque sua alimentação consumindo alimentos de todos os grupos, já que cada um deles possui diferentes e importantes funções no seu organismo:
  1. Energéticos: pães, massas, cereais, bolos - responsáveis pelo fornecimento de energia para a realização das atividades diárias;
  2. Construtores: leite e derivados, carnes, ovo - responsáveis pela síntese ou reparação de tecidos do corpo;
  3. Reguladores: frutas e verduras, legumes - responsáveis por regular todos os processos ocorrentes no organismo e melhorar a função intestinal.
A prática de qualquer atividade física não deve ser executada em condições de jejum sob risco de crises hipoglicêmicas precedidas de mal-estar, náuseas podendo até levar a perda momentânea da consciência. A prática da atividade física é recomendada com um consumo de alimentos ricos em carboidratos 2 horas antes da mesma, dentre esses alimentos estão pães, massas, açúcares, tubérculos, etc.
Durante a atividade, a manutenção da glicemia ocorre também com o consumo de alimentos em concentrações não tão altas de carboidratos como cenoura, vagem, sucos de frutas.
Após a atividade, o consumo dos alimentos com um maior teor de carboidratos é importante para a recuperação muscular e energética.
Por se tratar de uma atividade física aeróbica de média intensidade, o ballet apresenta um gasto energético de aproximadamente 5,2 Kcal por minuto (para uma pessoa de 50 Kg) assim, a dieta de um bailarino deve ser calculada de acordo com as suas necessidades basais, acrescentando-se as necessidades causadas pela atividade física em questão.
Além disso, essa alimentação deve ser balanceada contendo todos os tipos de alimentos para que não haja carência de nenhum nutriente.
Assim, o bailarino irá manter o peso desejado de uma forma saudável e não terá qualquer prejuízo relacionado à saúde, e ainda terá o desempenho adequado ao praticar o ballet. Percebe-se então que todos os seus objetivos serão alcançados .

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Lago dos Cisnes

O Lago dos Cisnes (em russo: Лебединое Озеро, Lebedinoye Ozero) é um ballet dramático em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e com o libreto de Vladmir Begitchev e Vasily Geltzer. A sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscovo no dia 20 de fevereiro de 1877, sendo um fracasso não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. .

Première Mundial
  • Data: 20 de fevereiro de 1877
  • Lugar: Teatro Bolshoi - Moscou
  • Coreógrafo . Julius Reisinger
Apresentação à Corte Imperial
  • Data: 15 de janeiro de 1895
  • Lugar: Teatro Mariinsky - São Petersburgo
  • Coreógrafo: Marius Petipa, Atos 1 e 3, Lev Ivanov, Atos 2 e 4
 Ato I
No castelo realiza-se com toda a pompa o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho como presente uma balestra e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa. Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local. Enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las.

Ato II
 
O lago do bosque e as suas margens pertencem ao reino do mago Rothbart, que domina a princesa Odette e todo o seu séquito sob a forma de uma ave de rapina. Rothbart transformou Odette e as suas donzelas em cisnes, e só à noite lhes permite recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser libertada por um homem que ame apenas ela. Siegfried, louco de paixão pela princesa das cisnes, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago.

Ato III

Na corte da Rainha aparece um nobre cavalheiro e sua filha. O príncipe julga reconhecer que a filha do nobre cavalheiro Odile é a sua amada Odette, mas na realidade por baixo das figuras do nobre cavalheiro e a sua filha escondem-se o mago Rothbart e a feiticeira Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do príncipe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.

 Ato IV

Os cisnes brancos tentam em vão consolar a sua princesa. Mas Odette destroçada pela decisão do príncipe, aceita a sua má sorte. Nesse momento surge o príncipe Siegfried que explica à donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Odette perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. O mago Rothbart, impotente contra esse amor, decide se vingar dos dois e então inunda as margens do lago, Odette e as suas donzelas logo se transformam em cisnes novamente e o príncipe Siegfried, tomado pelo desespero, se afoga nas profundas e turbulentas águas do lago dos cisnes. O príncipe não sobrevive, e Odette com a dor que sente em perder o amado, morre. Uma trágica morte de amor.